quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"Para te fazer lembrar de mim"

"Para te fazer lembrar de mim", é por isso que te escrevo.

Um dia, mais tarde, vais lembrar-te de tudo isto. De todo este nosso mundo ao contrário. De todas as nossas histórias. Memórias. Vivências. Amuos. 
Um dia vais lembrar-te que és única. Que não há ninguém como tu e que nada deste mundo te tirará de mim.
Um dia vais perceber que és a minha irmã mais velha. Que te adoro, te quero e te espero sempre a mesma. 
Um dia vais perceber que esta amizade veio para ficar. Que tudo o que chega, chega sempre por alguma razão, algum motivo. Chega precisamente quando tem de chegar.
Um dia vais entender que há coisas que não tem explicação e que a nossa amizade é uma delas. Porque sim. Porque somos nós.
Um dia vais lembrar-te que, juntas, somos mais fortes. Que somos parte uma da outra  e que a vida é pequena de mais para tristezas.
Um dia não te vais esquecer de te lembrar que te amo e que estarei sempre aqui para ti. 
Um dia que na verdade.. É hoje, amanhã e sempre.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Há dias em que não conseguimos encontrar explicação para o que sentimos. ´
Dias em que por mais que pensemos, não chegamos lá. Um vazio. Qualquer coisa lá dentro que não sai mas que também não se deixa ser vista. Aparentemente nada se passa. Interiormente um mundo aos trambolhões. Um turbilhão de emoções. Uma incapacidade maior que o próprio ser. Incapacidade de dizer o que quer que seja. Uma palavra. Talvez uma palavra fosse suficiente.. Mas não! Nada! Há dias assim.. 
Dias em que o interior está invadido por qualquer coisa, qualquer sentimento.. Ou talvez uma junção deles. Dias em que provavelmente o melhor remédio é o consolo de um abraço. Um aconchego. Um querer sem se perceber. Dias em que entender o coração é complicado. Dias em nem a personalidade ajuda.. Dias de vagueio, de pensamento, de voltar atrás no tempo.. Dias de ir ao baú das recordações. Reviver o bom e o menos bom. Dias em que o menos bom se sobrepõe. Muito. E o dia continua sem explicação. Dias em que as palavras são ínfimas e os sorrisos quase nulos. Dias assim. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

APOFEN


É incrível como há certas coisas que surgem na nossa vida por acaso e se tornam completamente essenciais.
Já lá vão 13 anos.. Foi há 13 anos que tudo começou. A dor, o desconhecimento, a incerteza, a dúvida, as lágrimas. Foi um bocadinho de tudo isto que nos invadiu. Dias difíceis. Dias a desejar que tudo fosse um pesadelo. Mas não era, não e era preciso aprender a viver novamente. Uma vida nova.
Os anos passaram e, no entretanto, foi surgindo o contacto com o mundo mais especial que conheço: a APOFEN. Um mundo verdadeiramente único, diferente, especial. Por tudo. Por TANTO.
Já são muitos anos em contacto com esta família. Muitos despertar de emoções. Muitas alegrias. Muitas saudades. Algumas lágrimas. Tantos momentos sem descrição, sem explicação, com enorme sentimento. Amizades criadas que, digo com toda a certeza, irão ficar para a vida! 
E no meio de tudo, tanta coisa boa que veio. Que ficou. Que ficará.
Um mundo que consegue despertar sempre o melhor de mim. OBRIGADA, APOFEN!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Finalmente melhor!
Aos poucos vou voltando às bebedeiras de alegria (e de sono também!). Tão bom estar bem!
Aos poucos volta a energia. A boa disposição, o sorriso, a música, a vontade. Aos poucos surge tudo aquilo que tão bem me carateriza. Que alívio. Que felicidade interior. Que vontade de recuperar rápido. Todos os meus problemas ficaram reduzidos só por me sentir melhor. Claro que continuo a tê-los mas, pelo menos, sei que estou cá para os combater. Para os tentar ultrapassar. Estou como sou. Sem nada a pegar-me. Só o mundo inteiro a contagiar-me.
Sou assim. Sempre fui. Serei, provavelmente. Quero um hoje, um amanhã e um depois cheio de sorrisos. Quero todos os dias de abraços, de mãos estendidas. De preocupação, de carinho, de afeto, de amor! Quero um mundo de sinceridade, de boa disposição, de luta, de lágrimas de felicidade, de crescimento, de quedas transformadas em glórias. Quero um dia a dia assim. Como é o meu, como faço para que seja. Quero e sou assim. O meu mundo é assim. Um mundo de antes quebrar que torcer. Porque... Rir é o melhor de mim*

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

01.11.14

Triste. Em baixo. Sem forças. Sem vontade.
Não sou eu. Não me reconheço. Falta-me a alegria, a energia, o sorriso. Quase que até a personalidade me falta. Se não a tivesse tão definida diria que a perd por momentos.
De bêbada de alegria, a bêbeda de tonturas, de repouso. Até quando? Pergunto..
Preciso de mim tal e qual como sou. Preciso de mim para mim. Que vontade de chorar. De melhorar. De ficar bem.

Esperança..

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Deixas em mim Tanto de Ti

A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim 
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

A estrada ainda é longa,
Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distâncias sem perdão.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Navegas escondido,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti, 
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Que's

Que insegurança. Que incerteza. Que indefinição. 
Que dor. Que saudade. Que dificuldade.
Que vontade de chorar. Que impotência. 
Que nada. Que zero. Que vazio.

Sinto-me completamente frágil por dentro. 
Sei lá qual o termo correto! Hoje não sei nada. Há dias em que não temos uma única certeza. Há dias em que por mais que a chuva nos molhe, não consegue despertar uma única sensação. Nada se altera. Falta de vontade de tudo. Saudades de nada. Incerteza de certezas que nunca foram certezas. 
Que incapacidade de explicar o que quer que seja. Que dor indefinida. Que sensibilidade escondida.
São dias.